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Mesmo com a taxa Selic ainda em patamares elevados — atualmente fixada em 14,25% ao ano — o momento é considerado propício para quem deseja realizar o sonho da casa própria.
Isso porque o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida (MCMV), que utiliza recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), oferece condições de financiamento com juros fixos entre 4% e 10% ao ano, valores bem inferiores aos praticados no crédito imobiliário tradicional.
Como as taxas são prefixadas, os beneficiários ficam protegidos de oscilações da Selic, garantindo mais estabilidade e previsibilidade.
A MRV, maior empresa do setor de construção civil da América Latina, participa do MCMV desde sua implantação e tem se destacado nas iniciativas voltadas à moradia de interesse social. Com a recente atualização do programa, que incluiu a nova Faixa 4, cerca de 13% do Valor Geral de Vendas (VGV) do estoque da MRV já se enquadra nessa nova categoria, permitindo que um número maior de famílias tenha o ao financiamento facilitado.
De acordo com Thiago Ely, vice-presidente de Comercial e Marketing da MRV&CO, a atuação conjunta de programas estaduais tem sido essencial para ampliar o alcance da política habitacional. “Essas iniciativas complementam as políticas nacionais ao considerar as particularidades de cada região, oferecendo subsídios e condições especiais de financiamento para atender os consumidores locais. Com isso, ajudam a reduzir o déficit habitacional, promovem a inclusão social e garantem que mais famílias conquistem a casa própria de forma ível e segura”, afirma.
Ely também destaca que os beneficiários das Faixas 1 e 2 saem em vantagem mesmo diante de cenários com inflação elevada. “Com juros a partir de 4% mais TR e inflação girando entre 5% e 5,5% ao ano, o financiamento pode se tornar ainda mais vantajoso do que pagar aluguel — que, por sinal, teve reajuste médio de 16% em 2023 e de 13,5% em 2024, três vezes acima da inflação”, explica.
O que mudou no Minha Casa, Minha Vida
Com um orçamento de R$ 30 bilhões — dividido igualmente entre o FGTS e investimentos privados — o programa ou a contemplar uma nova faixa de renda e promoveu ajustes nas faixas existentes. Confira a nova divisão:
- Faixa 1: Renda entre R$ 2.160,01 e R$ 2.850,00 | Subsídio de até R$ 55 mil | Juros entre 4% e 4,5% ao ano
- Faixa 2: Renda entre R$ 2.850,01 e R$ 4.700,00 | Subsídio de até R$ 16 mil | Juros entre 4,75% e 6,5% ao ano
- Faixa 3: Renda entre R$ 4.700,01 e R$ 8.600,00 | Sem subsídio | Juros de 7,66% ao ano
- Faixa 4 (nova): Renda entre R$ 8.600,01 e R$ 12.000,00 | Sem subsídio | Juros de até 10% ao ano
Outra mudança significativa foi a flexibilização do enquadramento de imóveis, permitindo que clientes das Faixas 1 e 2 adquiram unidades originalmente planejadas para a Faixa 3. Além disso, o teto de financiamento foi igualado para municípios com até 100 mil habitantes, ficando no mesmo patamar das cidades com até 300 mil residentes.